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Campeonato Mundial de Superbike - Novas regras tentam parar a Ducati

Novas regras para o Campeonato Mundial de Superbikes, já valendo para a próxima temporada, foram anunciadas pela FIM ( Federação Internacional de Motociclismo ). Na parte técnica, visam segurar o domínio da Ducati, para dar chance aos demais concorrentes.

Ainda entre as novidades, as equipes poderão ter apenas uma moto completamente montada no box durante as etapas do mundial. Já as mudanças técnicas nas motos visam preferencialmente equilibrar a supremacia da Ducati com as suas bilcilíndricas desmodrômicas, que vem desde que o mundial de superbikes foi criado.

Para diminuir-lhes a vantagem, as motos biciclíndricas, e só as Ducati o são, terão seu peso mínimo elevado de 165 para 171 quilos. As demais marcas ficam com o peso mínimo mantido nos 165 quilos para as quatro cilindros.

Outra decisão da FIM eliminou os testes coletivos que estavam programados para o começo de dezembro, os chamados testes de inverno.

Entre as mudanças, especialmente o aumento em 6 quilos no peso das Ducati tem capacidade para diminuir o desempenho das máquinas italianas em relação às quatro cilindros das demais marcas. Mas é pouca coisa, porque o peso não mede exatamente a tecnologia embarcada nelas, e está aí a diferença, anotam os engenheiros de Borgo Panigale, a sede da empresa na região de Bolonha. Lá, todos os engenheiros de produção passam pela Ducati Corse, a divisão de corridas da marca. E apostam que as bicilíndricas vão continuar à frente, novamente sob o comando do espanhol Carlos Checa, que renovou seu contrato com a Althea Ducati.

A “velha” Ducati Superbike 1198 continua nas pistas do mundial no ano que vem

Curioso ainda lembrar que, nas ultimas duas temporadas e depois do anúncio da retirada da Ducati como equipe oficial e das vitórias da Yamaha e da Aprilia em 2009 e 2010 respectivamente, muitos davam a 1198 R como uma moto em declínio e que a falta de atenção da fábrica para o desenvolvimento da nova 1199 Panigale era o grande responsável por isso. Ninguém falou em mudar regulamento. Norick Haga não conseguira manter o mesmo desempenho ao longo da temporada e perdera o campeonato de 2009 na etapa decisiva. (vejam que a Ducati foi a campeã entre os fabricantes e vice entre pilotos em 2009 e terceira entre pilotos em 2010 já com equipe privada)

Passado um ano e com o time privado ajustado, com a “velha” moto na pista e um Carlos Checa mais à vontade, a Ducati mostra mais uma vez porque é a marca a produzir e vender as melhores Superbikes do mundo. Na tentativa de estancar o domínio da marca italiana, será preciso mexer mais uma vez no regulamento, pois na pista não é possível vencê-la.

Para mexer ainda mais com a cabeça das autoridades esportivas e da concorrência, a Ducati anunciou que a nova moto só estreará no mundial de Superbike em 2013. Apenas a categoria Superstock verá a 1199 Panigale nas pistas em 2012 e a 1198 R seguirá como a moto oficial do Mundial de Superbike no ano que vem.

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O domínio das Ducati no Mundial de Superbikes

Os 14 títulos de pilotos Ducati no Mundial de Superbikes

• Carl Fogarty (GB) 4
• Troy Bayliss (AUS) 3
• Doug Polen (EUA) 2
• Troy Corser (AUS) 1
• James Toseland (GB) 1
• Raymond Roche (F) 1
• Neil Hodgson (GB) 1

Carlos Checa (ESP) 1

Os 17 títulos de construtores no Mundial de Superbike

1. 1991
2. 1992
3. 1993
4. 1994
5. 1995
6. 1996
7. 1998
8. 1999
9. 2000
10. 2001
11. 2002
12. 2003
13. 2004
14. 2006
15. 2008
16. 2009

 

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